Search
Close this search box.
Search

Como a ‘MP do fim do mundo” pode impatar remédios, gasolina e outros

A medida provisória apelidada de “MP do Fim do Mundo“ que foi editada pelo governo do presidente Lula  (PT), para compensar a desoneração da folha de pagamento tem gerado reação de setores da economia, que preveem impacto na produção e, automaticamente, no preço de alimentos, combustíveis, medicamentos e outros.

PUBLICIDADE


A proposta, que limita a compensação de créditos de PIS e Cofins, busca equilibrar o orçamento frente à manutenção da desoneração da folha para 17 setores da economia e de municípios. De acordo com o Ministério da Fazenda, a MP pode render até R$ 29,2 bilhões neste ano, compensando as perdas na arrecadação provocada pela desoneração, estimada em R$ 26,3 bilhões.

A MP seria uma forma de compensação e equilíbrio das contas públicas, uma vez que a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) determina que renúncias de receita sejam acompanhadas de uma fonte de compensação, porém, representantes da indústria, do comércio, do agronegócio, de distribuidoras de combustíveis e de setores da saúde criticaram a proposta. O Instituto Brasileiro do Petróleo e Gás (IBP) estima variação no preço da gasolina entre R$ 0,20 e R$ 0,36, e de R$ 0,10 a R$ 0,23 sobre o diesel.

As entidades da indústria farmacêutica criticaram a decisão do governo de revogar o ressarcimento em dinheiro de créditos presumidos do PIS e Cofins sobre a venda de produtos.

Todos os direitos reservados