O desaparecimento de Ana Beatriz completou 20 dias e a família segue na mistura cruel da esperança de encontrá-la com o desespero por não ter novidades sobre o caso. Sumida desde 8 de abril, quando deixou o Instituto Federal de Alagoas (Ifal) e foi vista pela última vez na região da Garça Torta, em Maceió, familiares vivem o impasse por não conseguir responder aos questionamentos pertinentes sobre o assunto, como disse a irmã de Ana Beatriz, Camylle de Moura.
“Vinte dias se passaram, sem resposta, sem saber como ela está, de tortura. Desesperador, a gente não sabe de completamente nada. (A Polícia) está esperando pistas, que só iria voltar as buscas quando tivesse pistas. Mas até quando a gente vai esperar? A gente vai ficar em casa esperando uma ligação deles? Quanto tempo vai demorar?”, disse.
A Polícia e o Corpo de Bombeiros já realizaram buscas em vegetações espalhadas na região do Litoral Norte de Maceió, mas sem sucesso. Um suspeito está preso desde o último dia 13 de abril, mas nada foi extraído em seus depoimentos. Nesse período, familiares já bloquearam a AL-101 Norte em duas ocasiões, com o objetivo de pedir às autoridades que intensifiquem as investigações para que Ana Beatriz seja localizada.