O Conselho Federal da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e a Seccional do Distrito Federal enviaram um pedido ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), para discutir a questão da superlotação do sistema prisional do Distrito Federal após a recente onda de prisões realizadas pela Polícia Federal. A operação resultou na prisão de mais de 1.400 pessoas e aumentou em 10% a massa carcerária de uma só vez.
O documento argumenta que o aumento abrupto de presos tem prejudicado todo o sistema penitenciário, ocasionando atraso nos procedimentos administrativos, dificuldade na organização de visitas reservadas entre advogado e cliente e demora nos atendimentos de saúde. Além disso, houve falta de acréscimo no efetivo de policiais penais para atender à demanda, e isso tem um impacto financeiro significativo nos cofres públicos do Distrito Federal.
As sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas em 8 de janeiro, mas ainda não há respostas sobre a omissão de agentes de segurança e uma possível participação organizada de líderes políticos. O possível papel do presidente Jair Bolsonaro (PL) nos atentados é um dos principais focos das investigações da PF e do Judiciário. No Congresso, políticos da situação acreditam que as investigações tendem a ganhar força assim que o ex-presidente retornar ao Brasil.











