Nesta quinta-feira(25), o Supremo Tribunal Federal (STF) condenou o ex-presidente e ex-senador Fernando Collor de Mello por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Na sessão realizada hoje, a presidente Rosa Weber apresentou seu voto, os outros ministros já haviam votado.
O próximo passo agora, é definir a pena que deve ser aplicada. O ministro Edson Fachin, relator do caso, sugeriu mais de 33 anos de prisão, com aplicação de multa, pagamento de indenização por danos, proibição de exercício de função pública e perda de bens relacionados ao crime. A definição da pena depende da análise do plenário quanto a um possível terceiro crime cometido por Collor, associação criminosa ou “organização criminosa” como proposto pelo relator, o ministro André Mendonça.
Se a punição for maior que 8 anos, Collor deverá iniciar o cumprimento na prisão, em regime fechado. Na semana passada, com a formação da maioria dos votos, a defesa de Collor divulgou uma nota: “A defesa reitera sua convicção de que o ex-presidente da República Fernando Afonso Collor de Mello não cometeu crime algum e tem plena confiança de que até a proclamação do resultado final essa convicção vai prevalecer”.