A saída de Carlos Lupi do Ministério da Previdência e a chegada de Wolney Queiroz aprofundaram a crise interna no PDT. Ciro Gomes, principal nome do partido, não poupou críticas à legenda e classificou a troca como uma “indignidade inexplicável”, afirmando estar “muito envergonhado” com a decisão.
Lupi foi retirado do cargo após pressões envolvendo denúncias de irregularidades em descontos previdenciários investigados pela Polícia Federal. Apesar de não ser investigado diretamente, ele perdeu força após Lula trocar o comando do INSS, órgão sob sua influência.
A manifestação de Ciro escancarou o racha dentro do PDT, que já vinha dividido entre manter ou romper com o governo Lula. A legenda agora tenta equilibrar sua posição entre a fidelidade ao Planalto e as críticas internas que se intensificam com a repercussão do escândalo.