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China teme doença “mal da vaca louca” e se recusa a importar toneladas da carne brasileira

O mercado bovino brasileiro liberou, há cerca de um mês, a exportação de carne para China, principal comprador da proteína.

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Porém, de acordo com o analista de mercado da Cross Investimentos, Caio Junqueira, a China não quer importar um grande estoque da carne bovina brasileira já processada, alegando que foi produzida após o dia 22 de fevereiro, período em que foi detectado no Pará um caso atípico da Encefalopatia Espongiforme Bovina, ou como é conhecida a doença, mal da vaca louca.

“É muita coisa, porque a gente já vinha com um estoque alto, com abates grandes, e se tem um estoque grande que pode ter sido produzido. Nem todas as indústrias produziram carne para a China neste período (de embargo), mas bastante produziram, e a China alega que não quer comprar esta carne que foi processada após o embargo brasileiro. Teve indústria que ficou 30 dias produzindo”, destacou Junqueira.

O analista destacou também que o volume dos estoques já processados que o país se recusa a importar pode chegar a 200 mil toneladas, com um valor aproximado de US$ 1 bilhão.

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