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Casos de Febre Oropouche avançam em Alagoas a acende alerta; Palmeira dos Índios lidera índices

SESAU

Já somam 19 os casos de Febre Oropouche registrados pela Secretaria de Saúde em Alagoas. A cidade de Palmeira dos Índios lidera o índice de infectados, com 13 casos notificados. O avanço da doença acende um alerta à Secretaria de Saúde de Alagoas e o Festival de Inverno promovido pelo município no próximo fim de semana pode elevar o número de casos.

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Especialistas recomendam evitar áreas que tenham registros da doença, e em casos inevitáveis, o uso de roupas com mangas compridas, calça e sapatos fechados, além do repelente.

A pasta vem atuando, em conjunto com as Secretarias Municipais de Saúde (SMSs) dos 102 municípios, com o objetivo de executar medidas de mitigação e também na orientação da população para a prevenção de novos casos.

A Febre do Oropouche é uma doença causada por um arbovírus do gênero Orthobunyavirus. A transmissão é feita principalmente pelo inseto Culicoides paraensis, popularmente conhecido como maruim. Após picar uma pessoa ou animal infectado, o vírus permanece no inseto por alguns dias, que transmite a doença ao picar alguém saudável. Os sintomas são dor de cabeça intensa, dor muscular, náusea e diarreia, ou seja, bem parecidos com os da dengue.

Estrela de Alagoas, Messias, Tanque D’arca e Porto Calvo apresentam um caso cada município.

A superintendente de Vigilância em Saúde da Sesau, enfermeira Waldinea Silva, destaca que algumas medidas podem ser adotadas pela população para a mitigação dos casos. “É importante sempre manter a casa limpa e remover os possíveis criadouros de mosquitos, como água parada e folhas acumuladas, além de usar roupas que cubram a maior parte do corpo e aplicar repelente nas áreas expostas da pele”, destacou a profissional.

Waldinea Silva pontuou, ainda, que evidências apontam para uma possibilidade significativa de que o vírus da Febre do Oropouche seja transmitido de gestantes para os fetos e provoque casos de perda dos bebês. As mulheres grávidas podem adotar recomendações extras, como a proteção das residências com redes de malha fina nas portas e janelas, além do uso de mosquiteiros.

*Com informações do SESAU

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