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Caso Miguel: morte de menino que caiu do 9º andar de um prédio de luxo completa 4 anos sem conclusão

Ontem(domingo, 02), completou quatro anos da morte do menino Miguel Otávio Santana da Silva, que faleceu após cair de 9º andar de um prédio localizado no Centro do Recife, em Pernambuco. Naquele dia (02 de junho de 2020), Miguel estava na casa da ex-patroa da mãe, que precisou se ausentar do apartamento para levar o cachorro dos patrões para passear. Sari Mariana Costa Gaspar Corte Real, a chefe de Mirtes Renata (mãe de Miguel), permitiu que ele ficasse sozinho no elevador e apertou o botão para o último andar do edifício.

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Miguel acabou caindo do 9° andar do prédio após escalar uma grade de proteção de ar-condicionado, tentando achar a mãe. Na época, Sari foi presa em flagrante por homicídio culposo, mas foi solta após o pagamento de fiança no valor de R$20 mil. Sari é esposa de Sérgio Hacker (PSB), que é ex-prefeito da cidade de Tamandaré, município do litoral pernambucano. Atualmente, o nome de Sari consta em quatro processos relacionados ao caso: um na esfera criminal, um trabalhista, um cível e outro que é uma ação civil pública.

De acordo com Mirtes, o casal chegou a ir no velório de Miguel, antes que as imagens das câmeras que mostram Sari deixando a criança sozinha no elevador e apertando o botão de um andar acima do apartamento dela, serem reveladas. Em maio de 2022, houve um julgamento que condenou Sari a 8 anos e seis meses de prisão, entretanto, Sari segue em liberdade. Inclusive, em novembro de 2023, uma nova decisão do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), reduziu a pena para 7 anos.

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