Segue cheio de reviravoltas o caso da menina Katharina Simões, achada morta em um estábulo de uma fazenda pertencente à família, em Palmeira dos Índios, no último dia 07 de julho. Nesta terça-feira (3), a Polícia Civil realizou uma reprodução simulada do enforcamento da menina de apenas 10 anos, e um exame pericial pode mudar o rumo das investigações. A PC suspeita que, em decorrência da estatura da criança e da altura em que a corda foi amarrada, ela pode ter sido induzida ao enforcamento.
Em declaração à imprensa, o delegado Rosivaldo Vilar, titular do caso, teria confirmado a existência de divergências nos depoimentos colhidos até o momento. Uma delas seria a altura da cadeira usada pela menina. “Gerou dúvida. A gente tem que fazer um trabalho que não deixe a menor dúvida, para depois, quando chegar no Ministério Público na Justiça, veja-se que foi feita (a investigação) com a melhor qualidade possível, por isso essa nossa preocupação”, esclarece o delegado.
Durante a simulação, a PC usou uma pessoa da mesma altura da menor, para averiguar se sozinha ela teria tido condições de fazer o nó na corda. “É isso que vai tirar essa dúvida que a gente tem até o momento […] A altura da garota era 1,56m e esse trabalho agora é com a perícia. Vão ver se realmente ela tinha condições de cometer suicídio”, declarou o delegado.