De acordo com dados da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN), as espécies invasoras, como o caramujo, representam a segunda maior ameaça à biodiversidade em todo o planeta, só perdendo para os desmatamentos.
O caramujo africano foi retirado da áfrica e trazido para o Brasil, por engano, pois acreditava que era escargout. Especialistas firmam que os caramujos podem ser responsáveis por diversas doenças, como esquistossomose, fasciolíase, meningite eosinofílica e angiostrongilíase abdominal. Para evitar as doenças causadas pelo caramujo, é recomendado não consumir sua carne, não tocar nele e lavar muito bem todos os alimentos que possam ter entrado em contato com estes animais ou com suas secreções.
Quais as providências que devem ser tomadas?
A primeira providência que deve ser tomada é a catação. A catação deve ser feita com as mãos protegidas com luvas ou sacos plásticos. Após isso, o próximo passo é eliminar o caramujo. O sal, muito conhecido por eliminar os moluscos, não é recomendado. O Plano de Ação para o Controle de Achatina Fulicado feito pelo IBAMA, recomenda que os caramujos devam ser esmagados e cobertos com cal virgem e enterrados. Outra alternativa é jogar água fervente num recipiente para matar os caramujos recolhidos. A última opção recomendada é incinerar, desde que estes procedimentos sejam realizados com segurança.