No coração de Lisboa, no Largo da Igreja de Nossa Senhora dos Anjos, um pequeno acampamento improvisado cresceu discretamente. Treze barracas de lona agora compõem este lugar, onde Júlio dos Anjos reside há quase três anos, desde que perdeu seu emprego e não pôde mais pagar o aluguel.
“Trabalhava para uma associação de apoio a idosos e também gerenciava um café. Com a pandemia em 2021, perdi tudo”, relata ele.
O aumento alarmante de pessoas sem-teto em Portugal é atribuído ao desemprego, à inflação e à imigração. Entre elas, uma brasileira de 38 anos, originária de Natal, enfrenta o desafio da solidão e da falta de oportunidades após perder seu emprego.
Os números de 2022 revelam um aumento de 78% na população sem-teto em quatro anos, refletindo uma realidade cada vez mais severa para aqueles que vivem em condições precárias pelo país.