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A professora brasileira Bárbara Zandômenico Perito, de Tubarão (SC), virou alvo de acusações graves feitas pelo ex-namorado italiano, Nunzio Bevilacqua. Ele alega que ela integra uma suposta seita de mulheres que engravidam com o objetivo de ganhar pensões alimentícias. Bárbara nega as acusações e afirma que a história é uma tentativa de difamação.
O relacionamento entre os dois começou em 2021, quando Nunzio, empresário e advogado, se matriculou em um curso de português com a professora. Após meses, o vínculo se tornou pessoal. Bárbara engravidou, e inicialmente, segundo ela, Nunzio ficou feliz. No entanto, o advogado voltou à Itália e passou a se afastar. Ele chegou a dizer que não queria registrar nem participar da criação da criança.
Após um teste de DNA confirmar a paternidade, Nunzio iniciou uma campanha de difamação, alegando à imprensa italiana que Bárbara fazia parte de uma seita que praticava orgias e rituais satânicos para gerar filhos e lucrar com pensões. Ele chegou a envolver promotores, médicos e familiares da professora em sua narrativa.
A defesa de Bárbara afirma que Nunzio “criou uma história absurda que atenta contra instituições e contra a própria filha”. Um processo criminal foi aberto no Brasil para apurar crimes de calúnia, difamação e perseguição. A Justiça concedeu medidas protetivas à brasileira: Nunzio está proibido de se aproximar dela ou da família, com uma distância mínima de 3 km.
Bárbara segue com a filha em Tubarão, onde continua dando aulas. Ela afirma que nunca recebeu qualquer ajuda financeira do ex-companheiro, que não reconhece oficialmente a paternidade. “Não existiu golpe nenhum. Existe uma criança saudável, minha filha, filha dele, que está aí. É só isso que existe nessa história”, afirmou.
