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Avião que caiu em Vinhedo tinha “consertos pendentes”, diz relatório

Imagem: Reprodução

A aeronave da VoePass que caiu em Vinhedo, no interior de São Paulo, na tarde da última sexta-feira (9), deixando 62 vítimas fatais, tinha vários consertos pendentes, conforme o relatório de inspeção obtido por O Globo. Um dos consertos pendentes era no Indicador Eletrônico de Situação Horizontal (EHSI), dispositivo que ajuda os pilotos a visualizar dados de navegação.

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Apesar de não ser obrigatório, o EHSI oferece ajuda ao piloto resumindo em uma única tela informações de bússola, GPS, radar e outros dados. Sem o EHSI, é necessário consultar vários indicadores para ter acesso aos dados. Para algumas categorias de avião, inclusive, o uso do dispositivo é uma exigência.

O relatório também indica três problemas que podem interferir no voo: uma luz de alerta acendendo na ignição do motor, um dos freios de rodas para aterrissagem inoperante e o limpador de para-brisa do lado do piloto quebrado. Nos próximos 30 dias, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve trabalhar em um relatório preliminar sobre o que teria provocado a queda do avião.

A principal suspeita é que tenha havido uma falha no sistema anticongelamento da aeronave, o que teria provocado o acúmulo de gelo, fazendo com que o piloto perdesse o controle. Com isso, o avião começou a cair verticalmente, em “parafuso chato”, até se chocar com o solo.

 

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