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Autista que teve matrícula negada no curso de medicina na Ufal registra como foi aula inaugural: ‘Ansioso’

Davi Ramon da Silva, jovem alagoano com Transtorno do Espectro Autista (TEA) de nível 1, iniciou nesta segunda-feira (20) a jornada na faculdade de medicina da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). Após uma longa batalha judicial, ele conseguiu garantir o direito de estudar o curso dos seus sonhos. Filho de pais agricultores, Davi vive com a família na zona rural de Arapiraca.

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A matrícula foi inicialmente negada pela universidade, mesmo após ele ter sido classificado em uma vaga destinada a pessoas com deficiência. Após decisão da justiça, ele conseguiu ingressar no curso e participar da aula inaugural.

Emocionado com a conquista, o futuro médico destacou a importância do acolhimento que recebeu na universidade e se mostrou ansioso para iniciar as aulas: “Hoje foi o período de acolhimento aqui no curso de medicina. Estou ansioso para o começo das aulas, já estou aqui conhecendo o campus, as salas, está sendo um dia muito proveitoso. Estou sendo bem acolhido e estou gostando bastante”, disse entusiasmado.

A Ufal, por sua vez, justificou sua decisão inicial, negada pela justiça, com base na avaliação de uma banca especializada. Essa banca concluiu que o estudante não apresentava as necessidades específicas de uma pessoa com deficiência (PCD).

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