Diante da alta de financiamentos que tem pressionado o orçamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), o governo Lula está avaliando mudanças no programa habitacional ‘Minha Casa, Minha Vida’. Até o final do ano, é esperado o recorde de 600 mil financiamentos de imóveis novos e usados.
A ideia é que as regras sejam endurecidas. Além disso, é previsto um maior incentivo de contratação de imóveis novos, para que haja a geração de mais empregos. Visando o controle de contratos de imóveis usados, está sendo estudado a possibilidade de aumentar o valor de entrada exigida nos financiamentos que se encaixam na Faixa 3, para famílias com renda de R$4,4 mil até R$8 mil.
Em entrevista à TV Globo, o ministro das Cidades, Jader FIlho (MDB) declarou: “Nós fizemos algumas reduções em algumas faixas de renda no limite daquilo que pode ser financiado dos imóveis usados [aumentou o valor da entrada a ser paga] e nós devemos estudar algumas medidas para poder equilibrar isso. Esse processo está em discussão com a Casa Civil e nos próximos dias, na próxima semana, a gente já deve estar disponibilizando essas informações para a sociedade”.
