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Arthur Lira defende adoção do semipresidencialismo e diz que em 2030 quer estar “fora da política”

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP/AL), voltou a defender a adoção do semipresidencialismo – sistema de governo no qual o presidente da República compartilha o poder com um primeiro-ministro, eleito pelo Congresso Nacional. Para Lira, esse modelo é mais eficaz para enfrentar crises políticas no Brasil.

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Entretanto, Lira nega interesse em ocupar cargo de Primeiro-Ministro do Brasil e disse que a partir de 2030, período em que propõe a mudança de sistema, pretende estar fora da política.

“Alguns órgãos de imprensa dizem que o Arthur Lira quer ser primeiro-ministro. Não, em 2030 eu quero estar fora da política”, garantiu em fala, nesta segunda-feira (6), na Associação Comercial de São Paulo.

Porém, com a quantidade de partidos existentes hoje no país, este modelo está prejudicado de ser adotado. “Nossa Constituição é semiparlamentarista, mas não temos como ser semipresidencialista por causa do grande número de partidos”, disse.

Lira acrescentou que a redução da quantidade de partidos viria com os efeitos da cláusula de barreira partidária ou mais rapidamente com as federações de partidos.

Em 2022, Lira criou um grupo de trabalho na Câmara para debater a mudança para o semipresidencialismo. O relatório aprovado recomendou a mudança a partir das eleições de 2030. Porém para valer, o texto precisa ser aprovado no Congresso Nacional.

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