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Argentina faz alerta de líder operacional do Hezbollah na América Latina com ações que incluiriam o Brasil

A Argentina pediu nesta sexta-feira (25) que a Interpol emita um alerta de prisão internacional para Hussein Ahmad Karaki, suposto chefe operacional do Hezbollah na América Latina. Segundo o Ministério da Segurança, Karaki seria responsável por recrutar militantes e planejar ataques no continente, com ações que incluíram o Brasil.

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A ministra da Segurança, Patricia Bullrich, declarou que Karaki teve envolvimento direto em dois atentados contra alvos judaicos na Argentina nos anos 1990. “Desde então, ele vem atuando na organização do Hezbollah em nossa região”, afirmou Bullrich. Durante seu tempo na América Latina, Karaki teria usado documentos brasileiros, colombianos e venezuelanos, operando como “o cérebro do Hezbollah no continente.” Ele é suspeito de ter fornecido o carro-bomba usado no atentado contra a Embaixada de Israel em Buenos Aires em 1992. Antes da explosão, ele teria deixado a Argentina com um passaporte falso.

A ministra informou ainda que Karaki teria “recebido ordem direta” para realizar o ataque à Associação Mutual Israelita Argentina (AMIA) em 1994, que causou a morte de 85 pessoas. Após os recentes indícios de ações coordenadas na América Latina, o governo argentino está em colaboração com o Brasil e o Paraguai para a emissão do alerta vermelho global para prender o extremista.

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