Próximo dos atos golpistas de 8 de janeiro completar um ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) planeja gastar cerca de R$ 5,3 milhões com melhorias no sistema de segurança do prédio. Foram abertas licitações no último mês para a compra de itens e a realização de obras visando deixar o tribunal e os ministros menos vulneráveis a possíveis novos ataques.
Entre os cinco itens relacionados ao incremento da segurança no Supremo, o mais caro é uma obra de adequação do sistema de detecção, alarme e combate a incêndio, que, segundo o edital, o valor máximo a ser gasto com a contratação é de R$ 3.773.658,08.
Outro custo será com a compra equipamentos e softwares com tecnologia de realidade virtual voltados para a simulação de tiro de armas leves e a contratação de uma prestadora de serviços de manutenção preventiva e corretiva em equipamentos de raios-x e pórticos detectores de metais.
O STF também pretende gastar até R$ 1.007.685,04 na aquisição de uniformes sociais e operacionais da Polícia Judicial. Também está prevista a compra de dois cofres digitais para guardar armas no tribunal. Não foi especificado o valor — consta apenas o critério “menor preço”. O edital foi publicado para a seleção de fornecedores interessados na última terça (26).
