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Após 7 anos, PGR defende arquivar caso Odebrecht contra Renan e Jucá

A Procuradoria-Geral da República (PGR) defendeu ao STF nessa quinta-feira (25/4), após 7 anos, o arquivamento de um inquérito que investiga o senador Renan Calheiros, do MDB, e o ex-senador Romero Jucá por suposto recebimento de propina da Odebrecht. O procurador-geral da República, Paulo Gonet, foi quem assinou a solicitação de arquivamento destinada ao ministro Edson Fachin, relator do inquérito, onde afirmou que a apuração não conseguiu “comprovar concretamente” a solicitação ou recebimento de dinheiro ilícito por Renan. Assim, disse Gonet, não será possível apresentar denúncia e a apuração deve ser arquivada.

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As suspeitas investigadas no inquérito eram de que Jucá havia recebido em 2014, em nome dele e de Renan, R$ 5 milhões do departamento de propinas da Odebrecht. Em troca, a dupla teria atuado pela aprovação da Medida Provisória 627, de 2013, que dava benefícios fiscais a empresas com atuação no exterior, incluindo subsidiárias do grupo baiano.

Os dois sistemas incluíam o principal lastro aos depoimentos dos delatores da Odebrecht. O material era apresentado como prova de que as entregas de dinheiro relatadas nas delações haviam sido de fato programadas e executadas aos destinatários, identificados sempre por codinomes.

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