Neste sábado (21), a ajuda humanitária finalmente começou a entrar na Faixa de Gaza, onde centenas de milhares de pessoas desesperadamente precisam de assistência. Essa ação ocorre um dia após a libertação de duas americanas que haviam sido sequestradas pelo movimento palestino Hamas durante um violento ataque contra Israel em 7 de outubro.
Correspondentes da AFP observaram o primeiro comboio de 20 caminhões passando pelo posto de Rafah, na fronteira entre Egito e Faixa de Gaza, adentrando o enclave palestino, que está sob cerco israelense devido ao conflito com o Hamas. Martin Griffiths, subsecretário-geral da ONU para Assuntos Humanitários, afirmou que este é apenas o primeiro comboio e que mais ajuda está a caminho.
A situação na Faixa de Gaza é crítica, com 175 caminhões de ajuda humanitária aguardando há vários dias do lado egípcio a autorização para entrar. Para os 2,4 milhões de habitantes da Faixa, privados de água, energia elétrica e combustíveis, esses caminhões representam literalmente a “diferença entre a vida e a morte”, como destacou o secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, na sexta-feira, em Rafah. Enquanto o conflito continua no 15º dia, a chegada dessa ajuda é um raio de esperança para uma população que enfrenta condições extremamente difíceis devido à falta de recursos básicos.
