Após sua prisão em flagrante sob acusação de agressão contra mulher, em Maceió, o advogado João Francisco de Assis Neto foi conduzido para um presídio militar, mesmo sem nunca ter sido um militar. O advogado chegou a fazer o curso de formação para soldados mas foi expulso da Polícia Militar da Bahia antes da conclusão, há 15 anos.
A informação da sua ida para um presídio militar foi confirmada pela corporação através de uma nota divulgada para a imprensa. A medida é considerada irregular, visto que fere os princípios constitucionais das admissões de presídios militares.
Em justificativa, a Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas (OAB-AL), afirmou que o presídio militar é o único que possui Sala do Estado Maior em Alagoas, sendo necessário o encaminhamento de João Neto para lá. Sala de Estado Maior é para onde advogados e advogadas são encaminhados quando presos.