Ganhou força nos últimos dias o movimento para que o presidente Lula escolha uma mulher negra para a primeira vaga a ficar disponível no Supremo Tribunal Federal (STF), de Ricardo Lewandowski.
Um documento assinado por entidades como Associação Brasileira de Juristas pela Democracia e Coalizão Nacional de Mulheres defendeu que a indicação de uma negra seria oportunidade para suprimir uma lacuna na democracia brasileira.
Do mesmo modo, ao menos dois ministros do governo, Aniele Franco (Igualdade Racial) e Silvio Almeida (Direitos Humanos), já se manifestaram a favor da indicação de uma ministra negra para a Corte. A ideia também recebeu apoio de Edson Fachin, ministro do STF.
A advogada foi a terceira mais votada na lista tríplice, mas Jair Bolsonaro escolheu, em novembro de 2022, o advogado André Ramos Tavares, que presidiu a Comissão de Ética da Presidência. Ela foi a primeira mulher negra a entrar na seleção para o TSE.