Um acordo de sigilo firmado entre a Braskem e os moradores dos bairros afetados pelo afundamento do solo em Maceió, está sob olhar minucioso devido às cláusulas protetivas para a empresa. Algumas delas, inclusive, abre espaço para processos contra as próprias vítimas.
Este acordo teve sua assinatura colocada como uma condição pela Braskem, para que os moradores recebessem suas indenizações. O Intercept Brasil, conseguiu acessar este documento e verificou que possui cláusula de confidencialidade, o que permitiu que os termos abusivos permanecessem em sigilo desde então.
Hoje, a Braskem possui a propriedade de quase todas as casas das vítimas das áreas atingidas. A documentação foi transferida para a empresa após as negociações com o Ministério Público Federal, o Ministério Público de Alagoas, a Defensoria Pública do Estado e a União.