Apesar da nota máxima (5) concedida pelo Ministério da Educação (MEC), a Universidade do Oeste Paulista (Unoeste), campus Guarujá, tem sido alvo de graves denúncias feitas por estudantes do curso de Medicina. Os relatos apontam para uma série de abusos institucionais que vão desde pressões psicológicas e falta de supervisão até supostas práticas de falsidade ideológica.
Estudantes denunciam jornadas excessivas, falta de orientação adequada nos campos de prática e um ambiente hostil à divergência, onde críticas ou tentativas de diálogo são interpretadas como insubordinação.
Segundo eles, a estrutura física e pedagógica não condiz com a avaliação institucional que a universidade possui. As denúncias também mencionam dificuldades no acesso a documentos, demora em respostas a recursos e decisões administrativas que afetariam diretamente a trajetória acadêmica dos alunos, sem a devida transparência. Há queixas sobre ameaças veladas de reprovação como forma de controle e silenciamento, especialmente contra quem tenta formalizar reclamações.
Em nota divulgada pela imprensa, a Unoeste afirmou que está apurando os fatos e reforçou que “não compactua com qualquer prática que viole a ética acadêmica”.
Até o momento, a instituição não apresentou uma resposta detalhada sobre os casos envolvendo falsidade ideológica nem sobre as demais acusações feitas pelos estudantes.
