A tensão entre a cúpula da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e seus agentes aumentou recentemente, refletindo um mal-estar em curso desde o governo de Jair Bolsonaro. A Abin implementou decisões que restringem o acesso dos agentes a armas, notebooks e softwares essenciais, o que gerou descontentamento entre os funcionários.
Nos últimos meses, a cúpula da Abin, sob a direção do delegado aposentado Luiz Fernando Corrêa, ordenou o recolhimento de armas e a imposição de novas restrições aos recursos de trabalho dos agentes. A agência justificou essas medidas como parte de um esforço para melhorar a rastreabilidade e a segurança dos processos internos.
Essas mudanças ocorrem no contexto de investigações da Polícia Federal sobre a “Abin paralela” durante o governo anterior e em meio a uma crise contínua entre o governo atual e os agentes da Abin. A recente decisão de restringir o armamento dos agentes, crucial para suas atividades em áreas sensíveis, gerou queixas sobre a falta de transparência e a dificuldade de acesso aos cursos de atualização necessários para a devolução das armas.
*com fonte: metrópoles