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“A internação forçada”: homem denuncia que sua esposa foi levada pelos pais para clínica psiquiátrica sem consentimento

Imagem: Reprodução

No turbilhão de eventos que marcam a vida de Marcos Alejandro Gomes Cavalcante, uma reviravolta dramática tomou conta desse caso. Ele denuncia publicamente o internamento involuntário de sua esposa Arla Cristini Cavalcante dos Santos em uma clínica psiquiátrica na cidade de Marechal Deodoro, alegando que seus sogros Ana Cristini e Afrânio Cavalcante, aparentemente com a saúde mental abalada, foram os responsáveis pela decisão controversa.

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O relato de Marcos detalha uma série de eventos que culminaram na internação de sua esposa no dia 10 de outubro. Um episódio traumático, marcado por uma ingestão de remédios após uma acalorada discussão com os pais dela, desencadeou uma sucessão de acontecimentos que se transformaram em um pesadelo para o casal.

Marcos descreve sua tentativa de obter ajuda médica imediata ao levar a esposa ao hospital após a overdose. No entanto, seu apelo para que a internassem foi inicialmente negado pelo médico da UPA.

O drama se desenrola quando a esposa é encaminhada a uma clínica, que Marcos descreve como mais uma comunidade do que um centro de tratamento psiquiátrico. A falta de transparência e a mudança de local sem aviso prévio para Marcos levantam questões sobre os procedimentos éticos adotados pela clínica.

A alegação de que os pais da esposa não estão em plena saúde mental, somada às descrições de agressões físicas e incentivos ao suicídio, levanta preocupações ainda maiores sobre a segurança e o bem-estar da jovem de apenas 22 anos internada.

O marido denuncia não apenas a internação contra a vontade da esposa, mas também suscita dúvidas sobre a qualidade dos cuidados de saúde mental oferecidos pela instituição em questão.

Em um relato comovente nas redes sociais, Marcos quebra o silêncio sobre a situação angustiante que envolve sua esposa, Arla. Segundo Marcos, os pais de Arla, Afrânio e Ana, estavam fora da cidade durante a crise, após uma discussão intensa com a filha. O foco principal do desabafo é a reviravolta drástica após a consulta médica, onde Arla foi diagnosticada, mas Marcos destaca que poderiam ter seguido com os cuidados necessários sem a necessidade de uma internação.

Marcos alega que os pais de Arla forjaram uma narrativa sobre a necessidade de exames de sangue, levando à internação dela contra a própria vontade. Ele expressa sua incredulidade diante do fato de uma jovem lúcida de 22 anos ser submetida a esse tipo de situação sem seu consentimento.

A busca por respostas leva Marcos a investigar a clínica onde Arla está internada. Seu relato revela uma surpreendente falta de informações sobre a instituição, com um CNPJ que parece não ser rastreável online. As suspeitas aumentam quando ele tenta abordar um terapeuta da clínica, que não só age de maneira inadequada, mas também faz ameaças e envia conteúdo inapropriado.

Ao tentar dialogar com os pais de Arla, Marcos enfrenta resistência e negações, com alegações de montagem e ameaças de denúncia. Eles admitem ter escolhido uma clínica com base no custo, levantando dúvidas sobre a priorização do bem-estar da filha.

O apelo de Marcos para a força da internet visa divulgar sua história e buscar apoio para que as autoridades investiguem a situação na clínica. A incerteza sobre as condições de Arla e a conduta questionável do terapeuta levantam sérias preocupações sobre o tratamento e a ética da instituição. O desfecho dessa trama familiar agora depende do alcance das redes sociais e da intervenção das autoridades competentes.

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