Não adiantou o Deputado Federal Paulão (PT) dar entrevistas e afirmar de maneira categórica que o Partido dos Trabalhadores teria candidatura própria em Alagoas, muito menos o – agora “ex” – pré-candidato Ricardo Barbosa trilhar o mesmo caminho. O notório senador Renan Calheiros (MDB) bateu o pé, fez cara feia e o PT nacional atendeu.
Para a militância local, restou a humilhação e as secretarias e poucos cargos que ainda tem no governo Paulo Dantas (MDB). O movimento, que teve também a intenção de enfraquecer uma possível candidatura de Paulão ao Senado em 2026, humilhou a direção local que ficou “nua” diante dos eleitores de Maceió. Quem manda no PT em Alagoas não é Paulão, mas Calheiros, com o apoio da direção nacional.
Paulão, militante histórico do Partido, que demonstrou lealdade à agremiação durante o “período lavajatista” e chegou a ser candidato em 2016 para defender o nome do partido, viu agora que sua pretensão ao Senado é natimorta.
Resta saber como a militância do partido irá absorver essa notícia na capital e abraçar a campanha de Rafael Brito (MDB), candidato dos Calheiros em Maceió, onde o “coroné” Renan pode não ter fotos, mas ainda manda nos “partidos menores”.