À beira da extinção , PSDB procura novos rumos

Novos movimentos do PSDB nacional buscam ressuscitar o partido e fala-se até em filiar o ex-presidenciável Ciro Gomes na tentativa de reacender os ódios ao PT. Em Alagoas, os tucanos estão à beira da extinção e a tática nacional deve ajudar a atrair gente com voto na disputa por cargos, neste caso prefeituras e câmaras.

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Há 20 anos, o PSDB era uma das maiores e mais poderosas siglas do país. Desde 1990 nunca deixou de disputar as eleições presidenciais. Elegia governadores em São Paulo desde Mário Covas. Agora só conta com três governadores, uma delas no Nordeste, Raquel Lyra

(Pernambuco), quebrando a hegemonia da esquerda na terra onde Miguel Arraes fez carreira política e, após sua morte, os sucessores mantêm de pé seu legado.

Em São Paulo, o bolsonarista Tarcísio de Freitas (Republicanos) atraiu os conservadores que gravitavam nos frangalhos do PSDB. Ninguém do partido disputou a Presidência da República.

Em Alagoas, o PSDB sempre foi associado às pautas dos herdeiros dos extintos donos de engenho, hoje usineiros: menos Estado, mercado regulando a economia, mínimos direitos trabalhistas, políticas salvacionistas aos usineiros, eternos caloteiros oficiais dos cofres públicos.

O ex-governador Teotonio Vilela Filho segue como maior liderança, se aposentou da vida pública e não deixou herdeiros à altura e com votos. O sobrinho Pedro Vilela recusou a suplência de Renan Filho no Senado e perdeu as eleições a deputado federal. Abandonou as redes sociais (que ainda o tratam como deputado federal).

Também foi abandonada a conta oficial do PSDB no Instagram: última atualização foi em 15 de agosto do ano passado. No site, o último texto foi postado em 15 de março de 2020 e o senador Rodrigo Cunha ainda era tratado como a estrela do partido.

|Fonte: EXTRA

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