A família de Cecília Canabrava, recém-nascida diagnosticada com gastroquíse, acusa a Maternidade Escola Santa Mônica, no bairro Poço, em Maceió, de negligência médica que teria colocado a vida da criança em risco. Segundo familiares, Cecília passou por uma cirurgia logo após o nascimento, que foi bem-sucedida, mas complicações graves teriam ocorrido durante o tratamento na maternidade.
Conforme informações, um medicamento foi aplicado de forma incorreta no braço da bebê, provocando queimaduras graves e exigindo reconstrução. Além disso, uma bolsa de colostomia para adultos foi colocada em sua barriga, causando infecção na região da cirurgia e obrigando a realização de um procedimento de emergência muito antes do previsto.
Em denuncia nas redes sociais, a família criticou a conduta da equipe médica: “Dizem que ela está melhorando, inventam desculpas e fazem agrados para ganhar tempo e evitar que a família busque os seus direitos. Teve até um momento em que falaram que Cecília estava melhorando, quando na verdade ela estava entubada. Isso é enganar, iludir e desrespeitar a família.”
Os familiares também denunciam dificuldades na obtenção do prontuário médico, afirmando que a maternidade tem adiado a entrega e criado obstáculos. Um boletim de ocorrência já foi registrado, e documentos que comprovam as alegações foram reunidos para que todos os responsáveis sejam investigados.
O Portal Agora Alagoas entrou em contato com a Secretaria de Estado da Saúde de Alagoas (SESAU) sobre o caso, que explicou que a gerência do Hospital Santa Mônica é de responsabilidade da Universidade Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas (Uncisal). Procurada, a instituição não respondeu sobre a denuncia até o momento do fechamento desta matéria.









