O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu, nesta sexta-feira (15), anular todos os atos da Operação Lava Jato contra o ex-tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), João Vaccari Neto. A decisão atendeu a argumentos da defesa, que apontaram violações de garantias constitucionais cometidas pelo então juiz Sérgio Moro e procuradores da força-tarefa da operação.
Segundo os advogados, mensagens revelaram que Moro e os procuradores discutiram a situação de Vaccari, o que, para a defesa, configurou afronta à moralidade, impessoalidade, imparcialidade e legalidade. O caso foi comparado à situação do advogado Guilherme Gonçalves, que já havia sido beneficiado com anulação semelhante.
Vaccari havia sido condenado a 24 anos de prisão, em regime inicial fechado, por corrupção passiva. Em 2024, o ministro Edson Fachin já havia anulado uma acusação contra ele por caixa dois, entendendo que a 13ª Vara Federal de Curitiba, então comandada por Moro, não tinha competência para processar e julgar o caso.










