O cantor e compositor Arlindo Cruz, de 66 anos, morreu nesta sexta-feira (8), no Rio de Janeiro, após complicações de um AVC hemorrágico sofrido em 2017. Desde o episódio, ele convivia com sequelas e passou por várias internações.
O neurocirurgião Victor Hugo Espíndola explica que o AVC hemorrágico ocorre pela ruptura de um vaso sanguíneo no cérebro, causando sangramento e danos que podem resultar em problemas motores, dificuldades de fala, alterações cognitivas e de equilíbrio. A recuperação, mesmo após o controle do sangramento, é limitada e muitas vezes requer reabilitação contínua.
Entre os principais sinais de alerta de um derrame estão: perda súbita de força ou dormência em face, braço ou perna, especialmente de um lado do corpo; dificuldade para falar ou entender; tontura com perda de equilíbrio; alterações visuais súbitas; e dor de cabeça intensa e diferente do habitual. Reconhecer e agir rapidamente diante desses sintomas é fundamental para evitar sequelas graves ou morte.
