Durante o dia 22 de abril, aconteceu um erro médico que resultou na amputação da perna de uma paciente no Hospital Geral do Estado (HGE). O caso ganhou repercussão em Alagoas e nesta terça-feira (02), a Polícia Civil confirmou que a principal linha de investigação é de que a falha da equipe médica pode ter acontecido porque o hospital estava com pessoas com nomes homônimos internadas, ou seja, com duas pacientes chamadas Maria José.
A família da idosa de 73 anos participou, junto com a advogada Wannessa Wanderley, de uma entrevista coletiva na sede da Ordem dos Advogados do Brasil em Alagoas
(OAB/AL), no bairro de Jacarecica. Os membros da Comissão Especial da Pessoa Idosa e da Comissão de Direito Médico e da Saúde da OAB/ AL também estiveram presentes, assim como o delegado Robervaldo Davino, responsável pelo inquérito.
O delegado destacou que, neste primeiro momento, a investigação mostrou que havia uma outra paciente que se chama Maria José e que estava internada na mesma unidade de saúde.
Segundo Davino, os nomes homônimos podem ter induzido à equipe médica ao erro durante o procedimento cirúrgico. A vítima necessitava de uma cirurgia para corrigir fratura no tornozelo, e não precisava e nem tinha sido autorizada a amputação, diferente da outra paciente, também chamada Maria José.