Nas últimas quatro décadas, o nome de Flávio circulou entre os torcedores como um dos atletas mais importantes da história do CSA. Símbolo de amor à camisa, garra e muita qualidade debaixo da trave, o ex-goleiro fez história não apenas pelo Azulão, mas no futebol brasileiro como um todo. Neste domingo (13), o jogador perdeu a batalha contra o câncer e morreu em Maceió, aos 54 anos de idade.
Nascido na capital alagoana, Flávio Emídio dos Santos Vieira começou a carreira nas categorias de base do Azulão e, desde o começo, dava sinais de que brilharia não apenas em Alagoas. O início no futebol profissional foi em 1991 e só deixou o Mutange em 1995, quando foi negociado junto ao Athletico Paranaense.
No Furacão, esteve até 2002 e foi um dos grandes nomes da campanha que resultou no título brasileiro da equipe rubro-negra em 2001. Teve rápida passagem pelo Vasco em 2003, mas, no mesmo ano, jogou no Paraná, onde esteve até 2007. Em 2008, defendeu o América-MG. Quando encerrou o vínculo com o Coelho, fechou sua bela trajetória onde tudo começou. Em 2012 e 2013, mesmo quando o CSA era bastante criticado, Flávio era exaltado por vivenciar a garra de alguém que sabia muito bem o que era ser azulino.
Todo bom time começa com um bom goleiro. E Flávio foi campeão por onde passou, mesmo quando não teve tantas oportunidades. Entre as grandes conquistas, foi campeão brasileiro da Série A e da Série B com o Athletico (2001 e 1995, respectivamente), da Série C com o América-MG em 2009, além de outras conquistas estaduais, como o Campeonato Alagoano com o CSA, o Paranaense com Furacão e Gralha Azul e o Carioca com o Vasco da Gama.
Como bom guerreiro, enfrentou uma batalha pesada, perdeu mais de 40 quilos, mas, mesmo abatido, se reergueu. E terminou a vida onde mais esteve: no futebol, no CSA, como preparador de goleiros das categorias de base.











