Começou nesta terça-feira (11) o julgamento do motorista Acácio de Oliveira Lima, acusado de provocar o acidente de trânsito que matou o advogado Ítalo Peterson Vilela de Freitas e feriu mais três pessoas na Avenida Menino Marcelo, em 2015, na cidade de Maceió. O júri ocorre no Fórum da Capital e é conduzido pelo juiz José Braga Neto.
O Irmão do advogado morto, Ivisson Pekos também estava no carro e sobreviveu ao acidente. Ele foi o primeiro a depor como testemunha no julgamento e contou que o carro da família estava em baixa velocidade quando o condutor do outro veículo, embriagado e em alta velocidade, avançou na contramão.
“A pancada foi tão forte que arrancou o motor do carro. Eu tive múltiplas fraturas e tenho várias placas de titânio no corpo”, disse Pekos.
O laudo da perícia feita à época comprovou que o carro do réu estava a 122 km/h no momento do acidente.
Segundo a denúncia do Ministério Público Estadual (MP-AL), no dia 4 de setembro de 2015, às 4h25, Acácio Lima estava bêbado e dirigia seu Peugeot em alta velocidade após sair de um bar, quando invadiu a contramão e atingiu o carro com Ítalo, onde estavam os dois irmãos e a esposa de um deles.
Acácio Lima foi denunciado pelo Ministério Público pela morte de Ítalo e pela tentativa de homicídio contra a vida de Perlyesus Vilela de Freitas, Ivisson Pekos Vilela de Freitas e Maria Patrícia Correia de Freitas.
“Hoje o MP pede a condenação do acusado, para que não seja impune e que o crime que ele praticou, de beber e dirigir, tem consequências e que levou a morte de uma pessoa e deixou outras três feridas, só sabe a perda de uma filho é quem perde”, disse a promotora Adilza Freitas.
Acácio Lima é acusado de homicídio qualificado e por tripla tentativa de homicídio e a família do advogado pede justiça.
“A expectativa que a Justiça seja feita e que não mais famílias alagoanas tenham de seu seio o ente querido arrancando de forma agressiva e violenta e que aparentemente o autor do fato permaneça em pune pelo que cometeu. Mesmo após tantos anos, temos fé que os órgão públicos venham fazer justiça e de forma exemplar”, disse Peyvisson Vilela.