A avaliação médica a qual Fernando Collor foi submetido ao dar entrada no Presídio Baldomero Cavalcanti definiu que o ex-presidente tem condições de manter o tratamento de saúde na unidade prisional, conforme veiculou a Folha de S. Paulo. O relatório foi enviado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a prisão, referendada pelo plenário.
Collor relatou fazer uso de oito medicamentos diários: quatro antidepressivos, além de remédios para o mal de Parkinson, e outros para tratar úlceras gástricas e equilíbrio do nível de colesterol no sangue. O ex-presidente também relatou usar CPAP, aparelho de pressão usado para tratar distúrbios do sono. Em meio a essas avaliações, a análise médica foi que o político pode continuar no Baldomero Cavalcanti, desde que haja um monitoramento constante por causa de sua idade avançada.
A defesa de Collor pediu a prisão domiciliar por causa de sua saúde. O ministro de Alexandre de Moraes determinou que os advogados entreguem os laudos médicos que comprovem a necessidade do ex-presidente cumprir a pena de 8 anos e 10 meses em casa.