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Renan Calheiros diz ser preocupante participação da Petrobras na Braskem e que mineradora deve pagar dívidas ao estado

Brasília - Presidente do Senado, Renan Calheiros na votação da PEC que inclui a mulher vítima de violência entre os beneficiários da política de assistência social prevista pela Constituição (Wilson Dias/Agência Brasil)

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) exigiu na quarta-feira (29) que a Braskem repare os danos causados pelo afundamento e destruição de vários bairros em Maceió, devido à extração de sal-gema.

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Ele destacou que tem acompanhado com “frequência preocupante” a especulação de uma possível expansão da participação da Petrobras na Braskem, que deixou um “rastro de destruição, dor, perdas irreparáveis ​​e um cenário de cidades fantasmas”. A Petrobras detém 30% das ações da Braskem. Renan argumenta que não haveria problema em a empresa estatal aumentar sua participação, desde que a empresa de mineração arque com os custos primeiro. Os recursos reservados pela empresa para compensação, R$8 bilhões, são insuficientes para reembolsar todos os danos, apontou o senador. Além dos cidadãos afetados, houve perdas para a infraestrutura de Alagoas, como hospitais, escolas, creches, estações de tratamento de água e terra. As perdas na receita fiscal de Alagoas são estimadas em mais de R$3 bilhões devido à redução da atividade econômica no estado.

O senador enfatizou que, antes de qualquer negociação envolvendo a Braskem, a venda ou expansão da participação da Petrobras, a empresa, seu novo controlador e até mesmo a Petrobras devem assinar um contrato com Alagoas para honrar seus compromissos. Renan também disse que o estado e o município entraram em litígio para corrigir esses e outros desequilíbrios. O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, expressou solidariedade com o povo de Alagoas e disse que o Senado deve se esforçar para defendê-los.

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