A ex-presidente Dilma Rousseff irá entrar no segundo mandato à frente do Novo Banco de Desenvolvimento (NDB), o banco do Brics, bloco econômico liderado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Porém, a primeira gestão, iniciada em abril de 2023, tem relatos de metas atrasadas, constantes episódios de assédio moral e alta rotatividade entre funcionários.
Em relação aos funcionários, mais de 15% deixaram as funções, o que implica no triplo da média em bancos desse tipo. Além disso, as jornadas estafantes de quem lida diretamente com Dilma são alvo de críticas, com dois integrantes terem procurado ajuda psicológica. Os relatos de assédio moral destacam gritos e broncas que podem ser ouvidas em outros andares. Segundo outros diretores do banco, apenas 20% da meta de concessão foi atingida e apenas um projeto foi cofinanciado, bem aquém do esperado para a gestão.
Procurada, a assessoria de comunicação do NDB informou apenas que o banco enfrentava uma grande crise de liquidez quando Dilma assumiu e há um processo de retomada dos financiamentos. Relatou também que as metas foram estipuladas para um período de cinco anos.








