A partir de setembro de 2025, o Supremo Tribunal Federal (STF) terá um novo presidente: o ministro Edson Fachin. Nome de destaque no Judiciário, Fachin foi indicado ao STF em 14 de abril de 2015 pela então presidente Dilma Rousseff, ocupando a vaga deixada pela aposentadoria do ministro Joaquim Barbosa. Com uma trajetória marcada pela defesa de direitos constitucionais, sua chegada à presidência do STF já gera grandes expectativas sobre os rumos da Corte.
Antes de ingressar no Supremo, Fachin teve uma carreira ativa em pautas sociais e constitucionais. Em 2003, ele assinou um manifesto em defesa da reforma agrária, cobrando do poder público o cumprimento da norma constitucional que prevê a desapropriação de propriedades rurais que não cumpram sua função social. Em outro momento de sua trajetória, em 2010, Fachin se posicionou em defesa do direito do então presidente Lula de opinar sobre as eleições, assinando um manifesto ao lado de outros juristas.
Fachin também integrou a Comissão da Verdade do Paraná, atuando em uma indicação feita pela Central Única dos Trabalhadores (CUT). Essa trajetória revela um ministro com forte atuação em temas sociais e democráticos, o que indica uma gestão no STF focada no equilíbrio entre direitos individuais e coletivos. Sua presidência promete ser um marco para o Judiciário brasileiro em um momento de grandes desafios para a democracia e a Justiça no país.