Estudo chinês reverte envelhecimento e promete prolongar vida

Cientistas chineses conseguiram prolongar a vida de ratos em até quatro meses, além de melhorar suas capacidades cognitivas e físicas. O estudo, publicado na revista Nature, foi baseado na senescência celular, estágio em que as células perdem a capacidade de se dividir, marcando o envelhecimento. Para isso, os pesquisadores usaram células-tronco embrionárias humanas cultivadas em laboratório.

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Os testes foram realizados com camundongos equivalentes a humanos de 60 a 70 anos, divididos em três grupos. Um recebeu exossomos normais, outro exossomos carregados com miR-302b, enquanto o grupo de controle recebeu apenas soro. Após dois anos de experimentos, os ratos que receberam os tratamentos apresentaram melhores resultados físicos e sinais de envelhecimento retardados.

Os pesquisadores acreditam que este é um passo inicial para o desenvolvimento de medicamentos que não apenas prolonguem a vida, mas também ofereçam maior qualidade para o envelhecimento. No entanto, é necessária a realização de mais estudos para verificar se os efeitos podem ser replicados em humanos.

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