Um estudo feito pela Universidade de Harvard apontou que o maior consumo de carne processada pode aumentar o risco de desenvolver doenças neurodegenerativas e declínio cognitivo, como demência. O estudo foi publicado na Neurology, revista científica da Academia de Neurologia.
A pesquisa, feita há mais de quatro décadas, dividiu dois grupos com 133,771 profissionais de saúde, com idade média de 49 anos, onde nenhum tinha demência no início do estudo. Os grupos foram divididos entre o grupo da “carne vermelha” e o grupo da “carne processada”. No primeiro grupo, foram consideradas carnes bovinas, suínas, de cordeiro e hambúrgueres. Já no segundo, foram incluídos alimentos como bacon, linguiça, salsicha, salame e mortadela.
Os resultados do estudo revelaram que o consumo de 0,25 porção diária de carne processada apresentou um aumento de 13% maior de desenvolver demência em relação ao grupo um. O consumo da carne vermelha também teve impacto, porém menos expressivo, que não mostrou associação significativa para o risco de demência.
Para o resultado alcançado, os cientistas levaram em consideração as idades, histórico de doenças crônicas e estilo de vida.