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Aumento de custo da moradia: Aluguéis disparam 32,4% acima da inflação

Foto/Reprodução: 89Stocker/Canva

Segundo dados do FipeZap, índice de preços de imóveis brasileiros, o valor médio da locação residencial no Brasil subiu 13,5% em 2024. No período analisado entre dos anos de 2022 e 2023, o aumento acumulado nos preços dos aluguéis foi de 53,66%. Isso evidencia que o custo dos aluguéis cresceram mais rápido do que o custo geral de vida, que impacta pressão sobre o orçamento dos moradores.

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O preço do aluguel continua subindo em 2024, marcando o sétimo ano consecutivo de alta, desde a última queda registrada em 2017 (-0,69%). Diversos fatores levaram ás valorizações. Como em 2022, que foi marcado pela recomposição dos preços após o arrefecimento da pandemia, período em que os proprietários suspenderam os reajustes. Nos dois anos seguintes, a valorização está ligada à evolução do ambiente macroeconômico. Já em 2025, as lotações vão continuar mais caras e preços continuarão oscilando conforme ás condições dos imóveis.

A alta da inflação e dos juros elevou o rendimento de diversos investimentos, deixam o aluguel residencial em desvantagem. Com um retorno médio de apenas 6,01%, essa opção se tornou menos atrativa para investidores.

Barueri (SP) registra o aluguel mais caro do Brasil, com um aumento de 10,75% no ano passado, alcançando R$ 65,41. Em seguida, São Paulo lidera entre as capitais, com o metro quadrado saindo por R$ 57,59, após variação de 11,51%. Outras cidades como Florianópolis (SC), Recife (PE), e Belém (PA) também aparecem entre as mais caras, enquanto Pelotas (RS) é o município mais barato, com R$ 18,61 por metro quadrado.

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