Meta passa a permitir que usuários classifiquem gays e trans como ‘doentes mentais’

A partir da terça-feira (8), as redes sociais da Meta, como Instagram, Facebook e Threads, passarão a permitir publicações que associem “doenças mentais” à identidade de gênero ou à orientação sexual. A mudança faz parte da atualização das Diretrizes da Comunidade da empresa, que definem os tipos de conteúdo proibidos nas plataformas.

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A nova versão das diretrizes, que substitui as de fevereiro do ano passado, traz alterações especialmente nas regras relacionadas a gênero. A Meta informou que a mudança é válida para todos os países onde suas plataformas operam.

A empresa afirma que irá permitir “acusações de anormalidade mental relacionadas a gênero ou orientação sexual, especialmente quando discutidas no contexto de debates religiosos ou políticos, como questões de ‘transgenderismo’ e homossexualidade”.

“Esses debates são considerados amplamente culturais e políticos”, justifica a Meta. Na prática, a empresa irá permitir que pessoas transsexuais, gays ou bis, por exemplo, sejam associadas à transtornos mentais.

 

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