Um levantamento realizado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) apontou que os militares aposentados custam 17 vezes mais para o déficit da Previdência do que as pessoas que fazem parte do Regime Geral do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
Em 2023, o déficit geral foi de R$ 9,4 mil per capita. Enquanto na categoria dos civis o valor é de R$ 69 mil, os militares chegaram aos R$ 159 mil. O INSS consegue arcar com seus custos utilizando 65% de arrecadação própria, enquanto os militares ativos contribuem com apenas 15,47% das despesas da previdência voltada para o grupo. Por isso, o Governo precisa complementar a diferença nos valores utilizando recursos de impostos federais.
Os assessores do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendem mudanças nos benefícios da área militar. Entre as garantias discutidas, estão a pensão para filhas solteiras, o valor que os integrantes das Forças Armadas recebem ao se aposentar e os pagamentos da “morte fictícia”, aplicada para parentes de oficiais que foram punidos e afastados das Forças Armadas.