Em uma carta aberta à sociedade alagoana, os trabalhadores do Hospital Escola Portugal Ramalho (HEPR) expressaram “profunda indignação” pela demora na realocação da unidade, compromisso assumido há mais de dois anos pelo governo de Alagoas e pela empresa Braskem.
Os servidores destacaram que, apesar do acordo assinado em 3 de agosto deste ano, a homologação segue sem data para o início das obras de uma nova unidade. “Aguardamos, sem justificativa, enquanto o governo do Estado postega a decisão,” criticaram na carta.
Além dos funcionários concursados, cerca de 390 prestadores de serviço também esperam a mudança. Desde que o HEPR foi inserido na área de risco crítico em dezembro de 2020, o hospital passou a ser o único ainda em funcionamento entre as unidades negociadas com a Braskem. Os trabalhadores enfatizam que a situação está afetando sua saúde mental e cobram urgência na realocação.