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Governo Lula: Ministério das Mulheres é acusado de assédio moral e racismo

Imagem: Reprodução

A chefe do Ministério das Mulheres, Cida Gonçalves, e a secretária-executiva, Maria Helena Guarezi, estão sendo acusadas por funcionárias e ex-funcionárias de assédio moral e racismo no órgão. As denúncias foram feitas em anonimato ao site ‘Alma Preta’.

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Segundos os relatos, Cida foi informada de casos de racismo praticado por Guarezi no órgão, mas se omitiu quanto aos acontecimentos. Em resposta, dada ao Poder360, Cida diz que continuará trabalhando e um futuro afastamento cabe ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

SOBRE OS CASOS:

Os relatos de assédio moral contra a ministra envolvem a secretária de Articulação Institucional, Ações Temáticas e Participação Política, Carmen Foro, exonerada em 8 de agosto. Após a demissão, Cida teria usado uma reunião para “ameaçar” o emprego de funcionárias que faziam parte da equipe de Carmen. Em gravação, divulgada pelo Alma Preta, é possível ouvir a ministra dizendo “quem é dela e que veio com ela, tinha que ir”.

A ministra também é acusada de contribuir para assédio moral e perseguição no órgão. Como consequência dos problemas no ambiente de trabalho, os relatores apresentaram laudos de doenças como síndrome de burnout, crises de pânico e de ansiedade. Desde o início da gestão de Cida Gonçalves, cerca de 59 demissões foram registradas no Diário Oficial da União.

Já Maria Helena Guarezi foi acusada de racismo por supostamente ter pedido a Carmen Foro para se sentar durante uma reunião. Carmen tem cabelo crespo e, segundo Guarezi, estaria “atrapalhando a visão do espaço”. As funcionárias e ex-funcionárias alegam que a ministra das Mulheres foi informada do caso, mas não agiu. Outras relataram ser comum ouvir comentários como “de novo isso de racismo?” e “já vem essa de mulher negra”.

 

 

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