A Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP) coordenou, com o Ministério Público do Estado de Alagoas, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e as Polícias Civil e Militar, duas operações nesta quinta-feira (10).
As ações cumprem 35 mandados judiciais em Maceió, Marechal Deodoro e Porto Calvo contra organizações criminosas. Até o momento, 11 pessoas foram presas e um menor foi apreendido.
Em conjunto com o GAECO, a SSP deflagrou a operação Terra Roxa, que tem como objetivo combater o tráfico de entorpecentes e o porte ilegal de arma de fogo. Serão cumpridos 11 mandados de prisão e 09 de busca e apreensão nos bairros da Pescaria e Ipioca, em Maceió.
As investigações foram realizadas através de um serviço conjunto entre o GAECO, por meio da promotora de Justiça Martha Bueno – que também é titular da 65ª Promotoria de Justiça de capital, a SSP e a 2ª Companhia Independente de Polícia Militar. Já os mandados judiciais foram expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital.
O trabalho investigativo visa desarticular uma organização criminosa que atua no tráfico de entorpecentes provenientes da cidade de Maceió, cujo comércio ilegal ocorre nos bairros da Pescaria e Ipioca.
Foram presas nove pessoas, sendo que sete prisões ocorreram no bairro da Pescaria e uma no bairro de Ipioca. Um menor foi apreendido em flagrante durante o cumprimento dos mandados. Também foram apreendidas duas pistolas, uma calibre .380 e outra .765.
Operação Beira Rio 02
Já nas cidades de Marechal Deodoro e Porto Calvo, a Segurança Pública de Alagoas coordena uma operação das Polícias Civil e Militar cujo objetivo é prender integrantes de uma organização criminosa envolvida com tráfico de drogas.
As investigações foram realizadas pela Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (DRACCO), da Polícia Civil, em parceria com o 6º Batalhão de Polícia Militar e cumprem 10 mandados de busca e apreensão e cinco de prisão nas duas cidades.
A segunda fase da operação foi deflagrada para localizar e prender alvos remanescentes da primeira etapa da ação, que ocorreu em 2023, e recebeu este nome em alusão ao local onde a venda de entorpecentes ocorria: às margens do rio que corta da cidade de Porto Calvo.
Os investigadores constataram, por meio de provas técnicas, que a organização criminosa distribuía entorpecentes, vindos de Maceió, na cidade de Porto Calvo.
A DRACCO foi responsável pela representação dos mandados junto à 17ª Vara Criminal da Capital, com base nas provas técnicas obtidas ao longo do curso das investigações.
Até o momento, foram presas três pessoas, sendo duas no bairro do Trapiche e outra prisão aconteceu no bairro do Poço.