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Polícia Militar regasta 6 mil animais silvestres em Alagoas

Imagem: Reprodução

No dia 4 de outubro é celebrado o Dia Mundial dos Animais. A Polícia Militar de Alagoas, reconhecendo a relevância dos animais para o equilíbrio ambiental, executa diversas iniciativas de conscientização e resgate, por meio do Batalhão de Polícia Ambiental (BPA). A unidade apreendeu 4.361 animais silvestres e resgatou outros 1.620 entre janeiro e agosto de 2024.

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De acordo com o comandante do BPA, tenente-coronel Sidraiton Soares, o salvamento de animais silvestres traz benefícios significativos para a fauna em Alagoas, contribuindo também para a luta contra a extinção das espécies nativas. “O resgate é uma das principais atividades do BPA. Esses animais são recuperados, assistidos pelos órgãos competentes e posteriormente reintegrados à natureza”, detalhou.

Crimes ambientais em números

Segundo a 2ª Seção do Estado Maior Geral da PM-AL, setor de Estatística e Análise Criminal, no primeiro semestre de 2024 a corporação registrou 625 casos de crimes ambientais. Os meses com maior percentual foram março e maio – cada um com 22,4% dos registros do primeiro semestre.

A Região Metropolitana de Maceió foi a área com maior número de ocorrências. Nos primeiros seis meses de 2024, a PM-AL atendeu 659 crimes ambientais na região. Já quando se trata da natureza desses delitos, o de cativeiro de animais silvestres é o primeiro em quantidade, com 379 registros.

Educação Ambiental

De janeiro a agosto de 2024, o batalhão realizou 80 ações educativas em todo o estado. As atividades alcançaram aproximadamente 21.400 pessoas. “Partimos da premissa do conhecer para preservar. Nós não cuidamos do que não conhecemos, por isso quando ensinamos sobre o meio-ambiente e o uso sustentável dos nossos recursos, levamos as pessoas a perceberem a relevância de um desenvolvimento em equilíbrio com a natureza e da sua proteção”, destacou o sargento Anderson Góes, integrante do núcleo.

Outro trabalho desempenhado pela unidade é o de taxidermização dos animais encontrados mortos. Estas espécimes passam pelo procedimento para preservação da pele, no qual é retirado as estruturas internas que poderiam decompor. Também conhecido como animais empalhados, eles servem tanto para cunho científico, quanto para educacional.

*Com Agência Alagoas

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