Uma nova modalidade de crime eleitoral tem ganhado força com o uso de tecnologia moderna, mas mantendo práticas antigas. A compra de votos agora também está sendo realizada por meio de transferências via PIX, com valores que variam entre R$ 200 e R$ 300. Esses pagamentos são feitos através de contas em bancos digitais, o que facilita a ação dos criminosos, que continuam à frente das medidas de fiscalização.
A informação é do blogueiro político e jornalista Ricardo Mota. Segundo o blog dele, fontes locais já relatam que um conhecido político, com uma longa trajetória familiar, está investindo até R$ 5 milhões nesta semana decisiva. O objetivo desse “investimento” é a compra de cerca de 7 mil votos.
A prática expõe mais uma vez as dificuldades que a Justiça Eleitoral enfrenta para coibir esse tipo de ação. Apesar dos avanços tecnológicos, o crime segue se reinventando, mantendo a compra de votos como um desafio constante para a lisura das eleições no país.