A mãe de Maria Welita dos Santos, de 45 anos, estava na igreja quando sofreu um mal súbito. Apesar do socorro médico, a mulher teve falta de oxigenação no cérebro e faleceu por morte encefálica. Com a situação, a decisão da família foi pela doação de órgãos, que resultou na captação dos dois rins e das duas córneas.
Os órgãos foram encaminhados para os quatro pacientes que estavam aguardando uma doação. O procedimento ocorreu no centro cirúrgico Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, com a mobilização da Central de Transplantes de Alagoas, Organização de Procura de Órgãos (OPO) e servidores plantonistas.
“A minha mãe sempre gostou de ajudar as pessoas. Ela era artesã, me ensinou a sua arte, bem como outras lições que meu irmão e eu levaremos para sempre em nossas vidas. Em conversas, ela externou a vontade de doar seus órgãos e nós já falamos um dia sobre isso. Sendo assim, não fazia sentido negar a doação, iria de encontro com o desejo dela, com tudo o que ela representa para nós e com o que também acredito”, disse Maria Welita, que é casada e tem dois filhos.