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Ex-detentos criam rede internacional por direito a estudo nas prisões

Imagem: Reprodução

A Rede Global de Acadêmicos da Liberdade (GFS), iniciativa internacional que une pessoas que buscaram a educação superior mesmo estando ou tendo estado encarceradas, será lançada no dia 31 de agosto, em São Paulo. Com o lema “Educação e Não o Encarceramento”, a rede busca fortalecer a defesa por oportunidades educacionais dentro e fora das unidades prisionais. A GFS já nasce com a participação de seis países: Itália, Reino Unido, Nigéria, África do Sul, Brasil e Argentina. O evento de lançamento será aberto ao público e ocorrerá no Museu do Futebol.

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Representantes do poder público, da sociedade civil, de organizações sociais e pesquisadores de universidades nacionais e internacionais se juntarão a participantes de 12 países. Após o lançamento, a rede se reunirá na Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP) para escrever um manifesto que guiará as próximas ações. Entre os planos estão eventos anuais em cada país, uma reunião global, programas de bolsas de estudo e voluntariado, expansão para mais seis países e uma audiência na Organização das Nações Unidas (ONU) sobre “Educação e Não Encarceramento”.

O Brasil já possui iniciativas na ressocialização de presos, como o projeto “Reintegrar”, da Universidade Estadual do Maranhão, que oferece curso superior presencial para mulheres em cárcere e ex-presidiárias. O projeto Nova Rota, criado por ex-alunos da USP, também oferece bolsas de estudo, mentoria e apoio a ex-detentos, objetivando a integração social e a redução da reincidência criminal.

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